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Os principais mitos sobre dinheiro e como evitá-los

11 de May de 2023
Os principais mitos sobre dinheiro e como evitá-los<

Saber como lidar com o dinheiro não é algo que faz parte da rotina de muitos brasileiros, pois a educação financeira é um assunto muito negligenciado, tanto nas famílias quanto nas escolas.

O dinheiro, obviamente, pode ser utilizado para muitas finalidades positivas, como:

  • Investimentos;
  • Gastos necessários;
  • Gastos com saúde;
  • Afins.

Quem não tem educação financeira, acaba se prejudicando ao longo do tempo, pois não possui uma reserva, não tem controle sobre os gastos e ganhos e com isso vai acumulando uma série de problemas que poderiam ser evitados.

É verdade que conhecimento não é uma coisa que se obtém da noite para o dia, assim como o hábito de investir e poupar. São situações que precisam ser vivenciadas no dia a dia até que sejam aprimoradas.

Uma pessoa consciente em relação ao próprio dinheiro consegue mudar sua realidade, e existem diversos métodos que ajudam a melhorar a qualidade de vida. Um deles é a educação financeira, algo muito importante na vida de qualquer pessoa.

O dinheiro é necessário para quase tudo na vida e a falta dele pode desencadear imprevistos e acontecimentos que prejudicam outros setores da vida pessoal.

Para ajudar nesse sentido, o artigo vai explicar como ter educação financeira, quais são os mitos sobre o dinheiro, como ter mais saúde financeira e como conquistar a liberdade financeira.

Como ter educação financeira?

Para ter educação financeira, é necessário seguir alguns passos e procedimentos importantes que são implementados no dia a dia ao longo do tempo.

As pessoas precisam trabalhar, economizar e investir, visto que o trabalho é fonte de renda e funciona como abastecedor dos recursos. É com ele que uma pessoa banca seu consumo diário, incluindo gastos previstos no mês.

Existem algumas coisas que são importantes, por exemplo, colocar tela de ferro para cerca, mas independentemente da necessidade, primeiro é necessário ganhar para depois gastar, além de gastar menos do que se ganha.

Ter esse controle é a base para fazer outras coisas, como investir de maneira disciplinada. O ganho bruto não deve ser considerado como salário real, pois o dinheiro que uma pessoa recebe é seu salário líquido.

É necessário investir de 10 a 30% do valor líquido, equilibrando essa quantia com o restante, incluindo as contas.

O futuro de uma pessoa depende das ações que ela realiza no presente, ou seja, o que alguém está fazendo com o próprio dinheiro vai indicar a maneira como vai viver no futuro, algo que gera impactos na qualidade de vida.

A educação financeira é uma forma de garantir até mesmo a saúde, só que isso depende de muita persistência. O mundo é extremamente consumista e muitas pessoas acabam caindo em tentação.

Não é proibido comprar alguma coisa de vez em quando, por exemplo, um cento de mini coxinha para aniversário. O problema começa quando os gastos extrapolam o que foi planejado, fazendo a pessoa perder a sustentabilidade das finanças.

Por fim, para ter educação financeira, também é muito importante estabelecer um objetivo de vida, pois isso evita que a pessoa fuja de seu compromisso.

Quais são os mitos sobre dinheiro?

Existem alguns mitos sobre o dinheiro que são muito conhecidos pela sociedade, mas eles acabam limitando o pensamento das pessoas que passam a enxergá-lo como um problema e não como uma solução. Entre eles estão:

Dinheiro não traz felicidade

Essa frase sobre o dinheiro é uma das mais conhecidas e faladas pelas pessoas, e ela ressalta que a vida e a felicidade estão acima de bens materiais e suporte financeiro. Mas se sentir feliz com o dinheiro não é desvalorizar coisas simples.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Universidade da Pensilvânia, o dinheiro é sim capaz de influenciar no bem-estar das pessoas. Indivíduos que ganham mais conseguem ter mais controle sobre a própria vida, o que traz felicidade e tranquilidade.

Cartão de crédito só faz dívidas

Em 2021, quase 71% das famílias brasileiras estavam endividadas, e destas, quase 83% eram por causa de cartão de crédito. O uso dessa modalidade de pagamento avançou muito em 2021, fazendo com que seja mais relevante no mercado.

Com ele, é possível pagar diferentes tipos de aquisição, incluindo mensalidade de lar para idosos acamados. O cartão de crédito não é responsável pelo endividamento, é a maneira errada de ser usado que gera dívidas para as pessoas.

Ter um limite muito mais alto do que a renda é a receita perfeita para se enrolar com o cartão, além de não acompanhar os gastos durante o mês.

Controlar gastos é avareza

A maioria das pessoas ignoram gastos cotidianos considerados pequenos, como um café na padaria, mas a verdade é que todos eles devem ser incluídos no planejamento financeiro, e isso não é avareza.

Os pequenos gastos se acumulam e podem comprometer a saúde financeira. Aquilo que parece muito barato, no fim do ano acumula um valor espantoso, que poderia ser usado de maneira mais inteligente.

Quem ganha pouco não pode poupar

Saber controlar os gastos é uma forma de melhorar a qualidade de vida e poder comprar o que quiser, como bolsa personalizada para aniversário. Além disso, também é um meio para investir e poupar, independentemente do salário.

Quando uma pessoa guarda dinheiro na proporção devida, o rendimento ao longo do ano pode se transformar em uma fonte de renda extra, compatível com o padrão de vida do investidor.

Mas como ter saúde financeira?

Muitas pessoas têm problemas financeiros, mas não sabem como lidar com eles. Para ter saúde financeira, primeiro é necessário fazer um diagnóstico das finanças e descobrir para onde o dinheiro está indo.

É interessante usar um apontamento financeiro, preenchendo todas as despesas do dia a dia porque isso ajuda a descobrir qual é a real situação, evitando endividamentos e inadimplências.

Também é importante estabelecer metas de curto, médio e longo prazos. Por exemplo, alguém que quer melhorar seu imóvel pode colocar instalação elétrica exterior como um objetivo de médio prazo.

Esses objetivos precisam ter um valor estipulado porque isso vai ajudar a guardar dinheiro e evitar gastos desnecessários, gerando motivação todos os dias. Depois, basta escolher uma modalidade de investimento para ter liberdade financeira.

Como ter mais liberdade financeira?

Para ter mais liberdade financeira, a primeira coisa que uma pessoa precisa fazer é entender seus próprios gastos. Isso significa saber exatamente o que se gasta, quanto se gasta e com o que se gasta.

Todas essas informações devem ser colocadas em uma planilha que vai ajudar a manter o controle financeiro. A pessoa vai anotar todas as suas entradas e saídas, desde contas fixas como o aluguel, até um doce que comprou depois do almoço.

Essa linha de raciocínio também pode ser seguida pelos negócios, por exemplo, um consultório que precisa adquirir babador de dentista.

Quem está endividado precisa parar de fazer contas o quanto antes e priorizar o pagamento das dívidas. Isso é muito importante para ter mais liberdade com o dinheiro e fazê-lo render.

Outra coisa muito importante é reduzir os gastos, mas isso não significa se privar de tudo aquilo que gosta. É fundamental fazer uma lista do que é essencial e separar os luxos e supérfluos.

Não faz sentido para uma pessoa que nem para em casa ter uma TV por assinatura com mais de 200 canais, além disso, ninguém precisa ir 2 ou 3 vezes a um barzinho com os amigos na semana.

Isso ajuda a evitar novas dívidas e ainda facilita os objetivos, como abrir uma empresa de rótulo bopp transparente.

Por falar em objetivos, fica difícil chegar a algum lugar se não se sabe exatamente onde aonde a pessoa quer ir. Depois de diminuir e controlar os gastos, priorizando as dívidas, é o momento de definir um objetivo.

Pode ser que a pessoa queira juntar uma quantia para aposentadoria, fazer uma viagem, comprar um carro, entre outras possibilidades.

Também é interessante aplicar o dinheiro ao invés de guardá-lo. Nesse caso, a primeira coisa a ser feita é determinar o valor que será poupado mensalmente.

Os juros são uma coisa negativa quando a pessoa tem que pagar por eles, mas são ótimos quando estão rendendo retornos.

Quem investe consegue alcançar seus objetivos mais rapidamente, seja reformar a casa para colocar moinho horizontal, fazer uma faculdade, entre outras opções que a vida sempre acaba trazendo.

As pessoas precisam ter em mente que 50% da renda é destinada aos gastos essenciais, 15% são as prioridades financeiras e 35% para o estilo de vida. Com isso, fica mais fácil se organizar.

Considerações finais

Saber cuidar do próprio dinheiro é muito importante para alcançar os objetivos pessoais, ter mais tranquilidade e melhorar a qualidade de vida.

Ele não é e nunca será inimigo de ninguém, o que prejudica é a maneira como algumas pessoas lidam com as próprias finanças. Ter educação financeira é indispensável para alcançar as metas e viver uma vida mais feliz.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.