O que é gestão tributária? Conheça 4 benefícios!

5 de December de 2022

Você tem à frente um guia completo que ensina o que é gestão tributária, seus benefícios e como aplicar na empresa.

Aqui, reunimos dicas práticas, vídeos, ferramentas e outros detalhes que podem te ajudar na aplicação destas técnicas.

Parece interessante?

Então, continue com a leitura e aprenda como administrar os tributos e o planejamento estratégico do negócio.

Antes de mais nada, o que é gestão tributária?

Em suma, a gestão tributária controla todos os processos de uma organização, desde os tributos até o planejamento estratégico da empresa.

Resumidamente, a gestão tributária é responsável por:

Precificação de produtos e serviços;
Contribui para a escolha do melhor regime de tributação;
Reduz os efeitos dos tributos desnecessários (erro na emissão de NFs, loops burocráticos, mudanças na legislação, etc.).

De fato, não é uma missão fácil.

Portanto, é vital contar com o auxílio de uma contabilidade que compreenda suas dores e proporcione todos os dados para que você, empresário, cuide do seu negócio com mais tranquilidade.

Por que a gestão tributária é importante?

Vamos começar pelo básico: assegura o pagamento correto dos tributos que o seu negócio deve quitar.

Suponha que a sua empresa teve um erro tributário por mera negligência de gestão. Nesse caso, ela pode ser penalizada com multas bem exorbitantes que podem dobrar o valor do tributo.

Ademais, o excesso de taxas inadimplentes pode fazer seu negócio cair na malha fina. Isto é, a Receita Federal pode compreender que você está retendo impostos, seja otimizando lucros ou, direto ao ponto, lavando dinheiro.

Adicionalmente, esta prática traz outros benefícios, confira:

Precificação de produtos

Para ter um valor justo e competitivo no mercado, sem ignorar a cobertura de todos os demais custos do seu produto e, claro, da lucratividade, é essencial compreender quanto de imposto você paga naquilo que oferece.

Achou difícil? Assista a este vídeo e aprenda como precificar produto ou serviço:

Mudanças na legislação

Nem sempre conseguimos acompanhar as atualizações de impostos que a companhia precisa quitar.

Para tal finalidade, conte com o apoio da gestão tributária, Ao mesmo tempo, ela ajusta e adequa questões relacionadas à legislação.

Apoio na escolha do regime tributário

De acordo com a alternativa escolhida entre a empresa e o contrato, há vários impostos que são vinculados na relação e deixar tudo em ordem é um verdadeiro desafio.

Esse é mais um ponto que a gestão tributária pode contribuir para o seu negócio.

Com tudo que abordamos até aqui, você pode planejar com mais clareza seus investimentos, aplicações e ressignificar metas de receitas e lucro, compreendendo exatamente o que está pagando por isso.

Como fazer a gestão tributária? 4 dicas!

Uma vez que você já sabe o que é gestão tributária e quais são os seus benefícios, chegou a hora de conhecer algumas dicas que te ajudam nesta missão. Isso envolve:

Escolha o melhor regime tributário;
Use créditos e benefícios fiscais;
Faça auditorias;
Automatize os processos.

A seguir, vamos entender cada uma delas!

1- Escolha o melhor regime tributário

Basicamente, um regime tributário é um sistema que define as cobranças de impostos das organizações no Brasil. Ele é escolhido por cada CNPJ conforme a sua arrecadação, porte e área de atuação.

Entre os principais modelos, podemos destacar:

Simples Nacional: pertencem a esse grupo o Microempreendedor Individual (MEI) e as Pequenas Empresas. A carga tributária é menor, recolhida em apenas uma guia, como a DAS.

Lucro Presumido: é o regime tributário destinado para companhias que arrecadam até R$ 78 milhões. Ademais, contém restrições de atividade, contudo, diferente da primeira opção, os impostos são recolhidos separadamente;

Lucro real: aqui, a carga tributária não tem restrição, sendo que certas atividades devem, obrigatoriamente, ser incluídas nesse regime.

Nota-se que cada regime abrange vários portes de negócios e tipos societários.

“Me dá um exemplo?” Claro!

Pense no MEI. Como o próprio nome indica, microempreendedor. O tipo societário, por sua vez, é o Empreendedor Individual.

Ficou claro?

Cada porte contém um limite de faturamento anual. Ou seja:

Simples Nacional: R$ 4,8 milhões;
MEI: R$ 81 mil anuais.

Em outras palavras, cada regime tributário possui várias empresas diferentes e esse limite de faturamento varia entre elas e o porte.

Quer saber mais? Assista:

2- Use créditos e benefícios fiscais

Essas vantagens fiscais são dadas a certos tipos de companhia, especialmente aquelas que não são optantes pelo Simples Nacional e não prestadoras de serviço.

Tenha em mente que os créditos e benefícios fiscais são estornos de alguns tributos, aplicados conforme o faturamento do negócio, sempre de acordo com o seu porte e o tipo de que você se enquadra.

3- Faça auditorias

Chegamos à metade deste artigo com foco em auditorias, que são responsáveis por analisar se a sua gestão está correta, sem colocar em xeque a manutenção da empresa.

Dito de outra forma, é um processo que mapeia e corrige erros. Ele pode ser aplicado de forma interna ou externa.

4- Automatize os processos

São benefícios da automação tributária e fiscal para um negócio:

Otimização de tempo;
Diminuição de erros;
Analise e manipulação de dados;
Segurança da informação;
Organização interna e nos processos;
Processos simplificados;
Redução de custos.

Um bom exemplo disso é a emissão da Nota Fiscal Eletrônica, sem a necessidade da intervenção humana.

Em paralelo, ela também envia dados aos órgãos fiscalizados e calcula impostos.

Sistemas de qualidade são aqueles que fazem a classificação de gastos, registram os documentos e avaliam a conformidade tributária da NFE. O que diminui significativamente a necessidade de trabalho manual.

Mas como a automação funciona na prática?

Leia este guia e descubra 8 vantagens competitivas ao aderir à automação fiscal na sua empresa.