Entenda como funciona o atendimento nos plantões médicos e na emergência
Médicos generalistas ou especialistas podem prestar o serviço em turnos
Quando uma emergência de saúde acontece, é comum ir até as unidades de pronto-atendimento. Para os pacientes, basta chegar até o local e passar por todo processo de triagem e atendimento. Mas e quando você é o médico?
Na faculdade, o ensino da emergência é dado como uma das matérias que compõem a grade curricular. Para além da sala de aula, algumas dúvidas podem surgir, colaborando para a insegurança principalmente nos primeiros plantões. Abaixo, você confere algumas informações para entender melhor o funcionamento e ficar mais tranquilo.
Duração de um plantão
A primeira dúvida a ser esclarecida sobre os plantões é a sua duração. Durante a faculdade, é comum ver profissionais falarem sobre plantões de 36, 48 e até mesmo 72 horas. O número pode assustar, mas é importante ter em mente que essa não é a carga horária mais comum de ser praticada. O padrão são os plantões de 12 horas, que podem ser diurnos ou noturnos.
Na hora de fechar um contrato ou uma prestação de serviço, é importante ficar atento a esse dado. No geral, são as empresas que estipulam a duração do plantão, ficando a cargo do profissional aceitar ou não as condições de trabalho.
Escala de trabalho e plantões
Uma vez que a duração do plantão é estipulada, a escala de trabalho é montada pelo responsável da unidade. É a escala que determina os dias de plantão e folga de cada funcionário a partir do tempo de serviço acordado.
O mais comum é que a escala seja montada mensalmente, assim já é possível saber quais dias terão plantões e quais dias será possível descansar. O número de folgas também pode variar de acordo com o contrato e com a disponibilidade do profissional para trocas com colegas ou plantões extras.
Tipos de atendimento no plantão
As unidades de pronto-atendimento contam com mais de um espaço, portanto os médicos podem desempenhar diferentes tipos de atendimento: na sala de emergência, na observação ou na porta. Os postos também são decididos de acordo com a escala.
O médico que for responsável pela sala de emergência cuida dos pacientes mais graves e daqueles que estão “internados” a espera de uma vaga na unidade mais adequada. Já os profissionais na sala de observação, como o nome indica, são responsáveis por cuidar dos pacientes em observação. Por fim, o médico responsável pela porta é quem faz o primeiro atendimento.
Cuidado com o público
A principal preocupação dos médicos em início de carreira é o cuidado com o público, que deve ser redobrado nas emergências. Além de todo o conhecimento teórico aprendido na faculdade, é preciso ter jogo de cintura e sensibilidade para lidar com situações delicadas.
É comum que as pessoas busquem atendimento médico apenas durante uma emergência ou após o surgimento de algum sintoma. Independentemente do cenário, esse paciente já chega fragilizado e com um problema que não gostaria de estar enfrentando. Portanto, o cuidado, a escuta efetiva do problema, a solicitação dos exames adequados e a explicação da situação com uma linguagem clara se mostram essenciais para fazer um atendimento eficaz e tranquilo para ambas as partes.
O plantão é obrigatório?
O regime de plantões é muito comum na área da saúde, mas não é a única opção para os médicos. Em emergências e serviços 24 horas, essa modalidade é essencial para manter o atendimento, porém em clínicas e unidades básicas de saúde, o plantão não é obrigatório.
Os médicos também podem exercer jornadas de trabalho diárias, somando 40 ou 44 horas semanais, assim como outros trabalhadores em regime CLT. Cabe ao profissional escolher o que faz mais sentido para a sua carreira e a empresa que oferece esse tipo de contratação.