Conheça algumas das principais criptomoedas do mercado atualmente
Desde a criação do Bitcoin (BTC) em 2008, o mercado de criptomoedas cresceu em um ritmo exponencial. Embora BTC e Ethereum (ETH) sejam as maiores, elas não são as únicas criptomoedas. De acordo com o site CoinMarketCap, há exatamente 21.206 criptomoedas em circulação até o fechamento deste texto.
Como resultado, a quantidade de criptomoedas existentes hoje é muito grande, o que pode confundir quem está iniciando nesse mercado. Isso porque, infelizmente, grande parte dessas criptomoedas não tem valor real ou são até golpes, e investir nelas pode causar grandes perdas financeiras.
Além disso, nem sempre as criptomoedas que estão no topo da lista de sites como o CoinMarketCap são confiáveis. Por exemplo, a Dogecoin (DOGE) está em 10º lugar, mas é uma criptomoeda-meme, sem nenhum valor além de uma piada.
Portanto, confira agora quais são as principais criptomoedas do mercado e quais as funções que cada uma faz de melhor.
Bitcoin (BTC)
Não há como falar de criptomoedas sem citar a maior delas. Criado em 2008, mas lançado oficialmente em janeiro de 2009, o BTC não foi a primeira moeda digital a existir na história. Mas foi ele quem inaugurou o atual mercado e abriu espaço para todas as demais 21.205 criptomoedas existentes hoje.
Criado por Satoshi Nakamoto, cuja verdadeira identidade ninguém conhece, o BTC surgiu como um “sistema de dinheiro eletrônico ponto-a-ponto”. Ou seja, uma moeda totalmente digital, que não depende de nenhum banco ou governo para existir nem para funcionar.
As principais características do BTC são a sua escassez, já que existirão somente 21 milhões de unidades da criptomoeda. Outra característica é que é a única entre as criptomoedas que é realmente descentralizada: qualquer pessoa pode criar o seu próprio nó e validar as transações da rede. O BTC também não pode ser confiscado, bloqueado ou interrompido por nenhum governo ou empresa.
Ethereum (ETH)
O BTC foi o pioneiro entre as criptomoedas, mas ele tinha algumas limitações. Por exemplo, além de transferência de valores, não havia muitas possibilidades de uso na rede do BTC. Ele era muito eficiente em uma coisa, mas não havia muitos casos de uso além disso.
Um desenvolvedor chamado Vitalik Buterin notou essa limitação e resolveu criar uma blockchain que permitisse desenvolver outras aplicações em si. Em 2015, essa criação surgiu na forma do Ethereum, que hoje é a segunda maior blockchain do mundo – atrás somente do BTC.
Embora muitos coloquem o BTC e o ETH como rivais, na verdade eles possuem casos de uso muito distintos. O ETH é uma rede que permite a desenvolvedores criarem outras aplicações, como serviços financeiros, NFTs e até mesmo organizações descentralizadas (DAOs). Em outras palavras, o ETH é um computador global que reúne aplicações diferentes.
Solana (SOL)
De maneira geral, a Solana tem o mesmo princípio do Ethereum, mas apresenta algumas diferenças. Em primeiro lugar, a Solana tem uma capacidade de transação de até 65 mil transações por segundo. Portanto, a rede consegue processar muito mais operações do que o Ethereum, que comporta somente 15 transações por segundo.
Além disso, a Solana possui taxas mais baixas de transação, o que significa que quem cria aplicativos na rede paga um custo menor. Dessa forma, a rede permite que pequenos desenvolvedores paguem menos para criar suas aplicações, ampliando o acesso à tecnologia blockchain.
Cardano (ADA)
A Cardano é uma rede que permite acesso a finanças descentralizadas (DeFi) e a outras aplicações do tipo. Sua grande vantagem, porém, é a gestão participativa que a rede dá aos seus usuários, pois cada pessoa tem o poder de tomar decisões.
Isso ocorre porque o token da rede (ADA) foi projetado para garantir que os proprietários possam participar da operação da rede. Por causa disso, aqueles que possuem a criptomoeda têm o direito de votar em quaisquer alterações propostas no software.
Logo, de maneira semelhante ao que acontece no BTC, os usuários da Cardano têm poder para decidir os rumos da criptomoeda. Consequentemente, há maior engajamento e incentivos para que estes cuidem bem dos rumos do projeto.
