Microcoins: entenda o que são e por que investir nelas
O mercado de criptomoedas segue em expansão. Depois da consolidação do Bitcoin (BTC) e do Ethereum (ETH), outros ativos surgiram, passaram por um processo de valorização, atraíram investidores e conquistaram espaço. Agora são as microcoins que têm despertado a atenção neste universo.
As microcoins são moedas digitais menores, que ainda não estão listadas nas grandes corretoras. Ainda em uma fase embrionária, possuem preços baixos, sendo algumas vendidas por centavos de dólar.
De acordo com especialistas do mercado de criptos, o que chama a atenção nas microcoins é a possibilidade de que elas também passem por um processo de valorização, como ocorreu com as criptomoedas que já estão consolidadas no mercado. Isto significaria ao investidor um retorno financeiro ainda maior.
Diante da expectativa, as microcoins estão sendo comparadas às small caps, que são ações de empresas com menor volume de capitalização. Os negócios costumam ter uma das seguintes características: são novos; possuem tempo de mercado, mas não são líderes do segmento de atuação; são lideranças de um setor de menor porte.
Por conta disso, as ações também são mais baratas e têm menor movimentação de compra e venda na Bolsa de Valores. Porém, têm a possibilidade de passarem por um processo de valorização, o que pode conferir um alto retorno financeiro ao investidor.
Orientações para investir em Microcoins
O mercado de criptos ainda é recente e, por isso, apesar de possibilitar uma alta lucratividade ainda causa dúvidas em quem está considerando investir nas moedas digitais pela primeira vez.
No Brasil, a Hashdex Criptoativos é uma gestora especializada em ativos virtuais. Fundada em 2018, além de atuar na intermediação entre o mercado financeiro tradicional e o de moedas digitais, disponibiliza muitas informações sobre o assunto.
E, segundo os especialistas, no mercado de criptos, quem tem informação está sempre um passo à frente. Em 2021, quando a ASX ainda era uma microcoin, ela foi apontada como uma alternativa promissora de investimento. A moeda valorizou 25.500% no ano passado, o que na prática significou que quem investiu R$ 1 mil alcançou um patrimônio de R$ 250 mil.
Outras microcoins também passaram por um processo semelhante no ano passado, como a SAND, que teve uma alta de 19.400%; a LUNA, que subiu 13.254%; e a SOL, que atingiu o crescimento de 9.602%.
Mas reconhecer os ativos promissores requer conhecimento do mercado de criptos e a orientação de especialistas. Por isso, para quem pretende ingressar no ramo, a orientação ainda é começar pelo BTC ou ETH.
“O ideal é conhecer o mercado de criptos para poder ir se adaptando. Gosto de comparar quando vc vai entrar no mar ou numa piscina gelada. Primeiro molha o pé, depois a canela, a coxa até mergulhar fundo”, comparou o co-fundador Liqi Digital Assets, Felippe Percigo, durante entrevista.
Os especialistas em cripto alertam que manter-se informado e atento às movimentações desse mercado é fundamental para tomar decisões assertivas que podem fazer a diferença entre ganhar muito dinheiro ou sair no prejuízo.
