Finanças Pessoais

Fintech de conta conjunta: o que é, como funciona e em qual abrir conta?

26 de October de 2021
Fintech de conta conjunta: o que é, como funciona e em qual abrir conta?<

Casais que moram juntos, filhos com pais idosos, amigos que têm algum objetivo em comum, sócios que querem abrir um negócio ou pais com filhos adolescentes. São muitos os motivos que as pessoas procuram instituições financeiras para abrirem conta conjunta. Pelas altas taxas dos bancos tradicionais, a fintech de conta conjunta pode ser uma opção mais fácil e acessível.

Se você está procurando mais informações sobre bancos digitais que oferecem essa opção para facilitar a organização da sua vida financeira, continue a leitura e saiba o que é, como funciona e qual fintech traz esse tipo de conta bancária digital.

O que é conta conjunta?

Para começar, vamos falar sobre conta conjunta: ela funciona igual a uma conta-corrente individual: a única diferença é que duas ou mais pessoas dividem essa conta. 

E não é obrigatório que elas tenham algum grau de parentesco. Você e seu amigo podem guardar dinheiro juntos para aquela viagem de férias!

Pode-se escolher entre dois tipos de contas conjuntas: a solidária ou a simples (não-solidárias). Saiba a diferença entre elas:

  • Conta conjunta solidária: todos os titulares da conta podem fazer movimentações financeiras de forma independente.
  • Conta conjunta simples (ou não-solidária): para fazer movimentações financeiras é preciso a assinatura de todos os titulares da conta, não tem independência.

E o que é uma fintech? 

Fintech é uma startup que une tecnologia e serviços financeiros para agilizar e simplificar a vida de pessoas físicas e jurídicas em relação às suas finanças. Elas se destacam no mercado por oferecerem isenção ou redução de tarifas, facilidade burocrática, rapidez em movimentações bancárias e educação financeira aos seus clientes. Tudo em um só lugar.

Ou seja, uma fintech de conta conjunta é uma empresa que dá a possibilidade de duas ou mais pessoas administrarem uma mesma conta digital pelo aplicativo ou site. Simples, prático e rápido.

Fique por dentro desse universo: Conheça os principais podcasts do setor de fintechs e aprenda em casa

conta conjunta digital
Fonte: Canva

Como funciona uma fintech de conta conjunta?

Escolher uma fintech é bastante vantajoso quando se pensa em melhores tarifas bancárias (como isenção da anuidade do cartão e de tarifas financeiras), redução de burocracias e facilidade no acesso à conta. Pois, além dos bancos tradicionais exigirem a presença dos titulares na agência física (leia-se fila de espera no atendimento), eles também trabalham com taxas maiores.

Saiba os principais serviços oferecidos pelas fintechs:

  • conta bancária digital;
  • cartão de débito;
  • cartão de crédito;
  • empréstimos;
  • investimentos;
  • seguros;
  • gestão financeira.

Por essas razões, uma fintech de conta conjunta é sinônimo de facilidade e praticidade. Sem esperar em filas, sem imprimir vários documentos, sem perder tempo de deslocamento. A uma distância de alguns cliques, os titulares conseguem realizar transferências, pagamentos e investimentos.

Para abrir uma conta na instituição escolhida, basta enviar os documentos solicitados de todas as pessoas pelo site ou aplicativo e esperar a análise e a aprovação do banco digital. O processo é bem parecido com a abertura de conta individual.

Afinal, qual fintech de conta conjunta escolher?

No mercado brasileiro de fintechs, infelizmente, há apenas uma opção que oferece o serviço de conta conjunta: o Banco Digi +, antigo Banco Renner.

Mais de 35 anos depois, o banco tradicional Renner tornou-se 100% digital, confiando em toda experiência, credibilidade e solidez conquistada nas últimas décadas.

Você deve estar se perguntando o motivo das outras fintechs, como Banco Inter, Neon e Nubank, ainda não disponibilizarem essa categoria de conta-corrente, certo? Pois é. Acredita-se que por terem um público jovem, eles não possuem esse tipo de demanda. Há ainda um certo receio da necessidade burocrática para realizar esse serviço, o que vai na contramão das vantagens proporcionadas pelas fintechs.

Tentando suprir essa carência no mundo digital, grandes bancos tradicionais adiantaram-se e ofereceram opções parecidas das fintech: com isenção ou redução de tarifas, criaram seus próprios bancos digitais para abertura de contas individuais ou conjuntas. Alguns deles são:

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Como funciona a conta conjunta da Digi +?

Assim como foi falado ao longo deste texto, a abertura e a administração da conta conjunta é bastante similar à conta individual. Pioneiro na criação da conta conjunta digital, a Digi + possibilita cartão de débito e crédito, seguros, financiamentos, transferências, pagamentos, entre outros serviços.

O cadastro é 100% on-line: pode ser feito pelo aplicativo ou pelo site, com envio obrigatório de documentos de todos os titulares, como RG ou CNH e comprovante de residência. Mas, é preciso que um dos titulares seja correntista do Banco Digi + e convide a outra pessoa para compartilhar a conta, sem necessidade de relação de parentesco.

A contratação do serviço não é isenta de tarifas, mas elas costumam ser mais baixas que as dos bancos tradicionais. Essa fintech de conta conjunta possui uma conta completa, com serviços e produtos atrativos para os clientes.

A dica de hoje é pesquisar bem em qual banco você abrirá a sua conta. É claro que, em um primeiro momento, os valores da tarifas bancárias são a maior preocupação, mas vale a pena analisar outros fatores, por exemplo:

  • qualidade e rapidez no atendimento ao cliente;
  • quais são os serviços inclusos no pacote;
  • bom funcionamento do site e do aplicativo.

É esperado que, com o tempo, a fintech de conta conjunta cresça no mercado, afinal, ainda é um modelo pouco explorado digitalmente e que possui um vasto caminho a ser conquistado. Se organizar direitinho, muitas contas conjuntas digitais vão surgir nos próximos anos.

A pesquisa  “O mercado de Fintechs”, feita em 2020 pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), pelo SPC Brasil e pelo Sebrae, constatou-se que:

  • 47% dos entrevistados consideram os serviços prestados pelas fintechs melhores que os das instituições tradicionais;
  • 40% acham que não são melhores e nem piores;
  • 3% dizem que o desempenho das fintechs é pior.

Ou seja, a credibilidade das fintechs deixou de ser um ponto duvidoso entre as pessoas. Com quase todos os serviços migrando para o universo digital, espera-se um crescimento ainda maior de adesão aos serviços financeiros das fintechs brasileiras.

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