Criptomoedas

Qual a melhor stablecoin para você investir?

8 de November de 2021
Qual a melhor stablecoin para você investir?<

Antes de investigarmos qual é melhor stablecoin, é preciso examinar a definição desse termo com afinco. De acordo com a matéria de um dos maiores sites especializados em economia, o Financial Times, stablecoins são um tipo de criptomoeda mais estável (ou com menor volatilidade). 

A diferença delas para o bitcoin e outras  moedas digitais é a forma como ela é indexada a outros ativos. As stablecoin começaram a ser comentadas em 2014. E em 2021, voltaram com força, o que fez muitas pessoas perguntarem: qual é a melhor stablecoin?

Também se faz necessário antes de ir mais a fundo, conhecer uma definição sobre as stablecoins, dada pelo presidente do Federal Reserve (Fed), o equivalente ao Banco Central, só que dos Estados Unidos. 

Em 25 de julho de 2021, de acordo com notícia do Portal do Bitcoin, Jerome Powell disse: “Na verdade, as stablecoins são fundos de reserva, da mesma forma como os depósitos bancários. É certo que elas estão crescendo. Contudo, é necessário regulá-las.”

A melhor stablecoin depende de seu perfil como investidor

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Pixabay

Perguntas que começam com “O que é melhor (…)?” têm respostas relativas. O que é bom para um investidor que deseja estabilidade não é bom para outro, que prefere, maior risco e resultados mais grandiosos. Pense nisso.

Ou seja, para você conhecer qual é a melhor stablecoin, você precisa entender qual o grau de segurança que você gostaria de ter. Vamos listar abaixo alguns tipos de stablecoin para você ponderar, estudar sobre o assunto e só assim aplicar seu dinheiro nessa criptomoeda.

A melhor stablecoin para quem prefere paridade com dólar

A Tether é uma boa opção para quem não gosta de volatilidade. Ela é lastreada em dólar, euro e a planos de colocar o iene em jogo. A paridade dela é 1:1. Essa stablecoin foi lançada em 2014.

Até agora, a Tether já teve 6,5 bilhões de unidades emitidas, de acordo com artigo de Tiago Reis, na Suno Research. Contudo, vale ficar de olho nas notícias nacionais e internacionais, porque há investigações em curso sobre a auditoria dessa moeda.

Investidores que não gostam da Tether: uma segunda opção de “melhor stablecoin”

A Utopia USD também é indexada ao dólar e mantém a paridade 1:1. Outro ponto relacionado a ela é que as transações são anônimas e ditas seguras. Além disso, as comissões cobradas são baixas. 

Se quer mais exemplos por aqui, adicione aí a USD Coin, também associada à moeda americana. Ela foi listada como a segunda mais rentável stablecoin, em junho de 2021, na  CoinGecko, o maior agregador independente de informações sobre criptomoedas.

Stablecoins com lastro em ouro

Também é uma opção para quem mira em menor volatilidade fazer investimentos em stablecoins que têm como ativo o ouro. Uma possibilidade nesse caso é a PAX Gold (PAXG). Ela foi lançada no mercado em 2020, pela empresa Paxos. 

Uma unidade de PAXG equivale a uma onça troy, que por sua vez, corresponde a 31,9 gramas de ouro. O metal, por sua vez, é certificado pelo principal órgão do setor, o Mercado de Ouro Bullion de Londres. 

Um dos pontos baixos dessa stablecoin, é importante destacar, é a aquisição somente por usuário verificado, o que gera insegurança sobre a privacidade dos dados compartilhados com a empresa.

A Tether versão dourada

Se a Tether é a melhor stablecoin para você, uma boa é experimentar o braço dela que tem relação com o ouro e não com moedas, como dólar e euro.

Essa criptomoeda permite que assim que você acumule 430 unidades possa fazer a troca por “ouro” de verdade. É isso mesmo. O metal será disponibilizado em um lugar a escolher da Suíça. Coisa parecida não acontece, um aviso, com o Petro, stablecoin que será abordada logo abaixo.

A melhor stablecoin para quem prefere o “ouro negro”

Em 2018, a Venezuela chamou atenção do mundo ao lançar sua própria stablecoin no mercado de criptomoedas. O ativo associado, pasme, é um dos minerais mais disputados do mundo e do país, o petróleo. 

Um ano depois, o governo usou essa “moeda estável” para realizar o pagamento da população aposentada, porém não em barris, é preciso deixar explicado. Mas em bolívares, que é a moeda “de papel” de lá. Há também a possibilidade de fazer a conversão entre a petro e moedas digitais.    

Se você ficou interessado nessa stablecoin, uma dica: o primeiro passo é baixar o PetroApp, único aplicativo disponibilizado para armazenar essa criptomoeda.

Stablecoin regulada pelo mercado de criptomoeda

Para quem não tem medo de arriscar, também é uma indicação trabalhar com  stablecoin que são reguladas pelo próprio mercado de criptomoedas. Um exemplo é o DAI. Um de seus pontos positivos é que elas têm blockchains públicas e negociações, assim, transparentes. Um ponto negativo, como já foi dito, é a maior volatilidade.

Ainda por vir: a stablecoin do Facebook

Se você acha que Mark Zuckeberg já foi longe demais comprando o Instagram e o Whatsapp, vai se surpreender que o Facebook tem sua própria stablecoin, trata-se da Libra (≋LBR).

O jeito dela funcionar é um pouco diferente das stablecoins até agora apresentadas, já que há um lastro com dinheiro, mas também com valores imobiliários governamentais, assegurados em diferentes lugares dos Estados Unidos.

Quer saber mais? Um resuminho então sobre a Libra: ela começou a ser criada fora do Facebook em 2017. Um ano depois foi englobada pela gigante da internet, que a lançou em  2019, porém houve muitos problemas e o negócio teve que ser reformulado. 

Em 2020, depois de muita discussão, a stablecoin do Facebook apresentou novidades: em vez de uma única “moeda segura” haverá por lá uma variedade desse tipo de criptomoedas, a diferença é que elas serão únicas, não serão encontradas em outros lugares além dali.

Com as alterações já em andamento, a previsão é que ela saia do papel em 2021. A ver, porque já estamos em outubro, há dois meses de 2022. Contudo, é bom acompanhar. Qualquer passo do Facebook é importante ser observado. 

Enquanto isso também, você pode se aprofundar mais no mundo das criptomoedas, com conteúdos, produzidos pela Fintech. Como introdução, dois textos importantes são: “Como analisar criptomoedas: o que levar em consideração ao começar a investir” e “Conheça as melhores criptomoedas do mercado”.