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Seguro de vida é investimento? Descubra as diferenças e qual é melhor para garantir uma proteção financeira adequada

12 de June de 2021
Seguro de vida é investimento? Descubra as diferenças e qual é melhor para garantir uma proteção financeira adequada<

Será que seguro de vida é investimento? 

Essa é uma dúvida comum e que acomete pessoas que ainda não sabem se vale mais a pena contratar um seguro de vida ou aplicar o dinheiro no mercado financeiro.

Para esclarecer esse assunto, elaboramos aqui um conteúdo que vai explicar se o seguro de vida pode ser entendido como um investimento e qual a melhor opção para que nem você nem sua família fiquem desamparados financeiramente durante um imprevisto.

Leia também: Insurtechs brasileiras: conheça empresas que inovam no mercado de seguros

O mercado de seguros está se reinventando. Hoje, no Brasil, dezenas de fintechs na área de seguros, as chamadas `insurtechs’, estão trazendo muita inovação e praticidade para seus clientes.

Seguro de vida ou investimento: conheça as principais diferenças

Há quem defenda que seguro de vida é investimento. Mas, antes de sermos categóricos nessa afirmação, é importante entendermos o que é um seguro de vida, o que é um investimento e as principais diferenças. 

O que é um seguro de vida?

O seguro de vida é um tipo de serviço oferecido por bancos e seguradoras na intenção de proteger financeiramente os beneficiários contra eventuais sinistros que comprometam a vida ou a integridade física do titular.

Trocando em miúdos, os beneficiários recebem um valor pré-acordado caso o segurado venha a falecer, se acidentar ou ficar permanente ou temporariamente inválido.

Para isso, o titular da apólice deve pagar todo mês uma quantia para a seguradora. O interessante é que caso ele tenha feito poucos pagamentos, mesmo assim os beneficiários recebem o valor completo do que foi estipulado na apólice de seguro.

Leia mais: Fintechs de seguros que estão mudando o mercado brasileiro

O que é um investimento?

O investimento é quando você aplica determinado recurso em algo na expectativa de obter bons retornos sobre o valor inicial investido.

O investimento pode ser financeiro ou não. Independentemente disso, o que se espera é que o retorno seja superior ao que você investiu.

Veja mais: Saiba como investir em fintechs e aprenda a ganhar uma renda extra com essas empresas

Afinal, seguro de vida é investimento?

Sim e não.

Tecnicamente falando, não dá pra dizer que seguro de vida é investimento. Isso porque não há necessariamente um ganho sobre o valor pago todos os meses, pois o dinheiro resgatado será usado para compensar um sinistro (morte ou acidente).

Quando, por exemplo, o titular da apólice morre, os beneficiários precisarão arcar com os custos que envolvem essa perda, como taxas de inventários, serviços funerários, despesas hospitalares etc. Logo, parte do dinheiro do seguro será usado para esse fim.

Por outro lado, este mais subjetivo, o seguro de vida pode sim ser encarado como um investimento na proteção financeira dos beneficiários. No entanto, o seguro de vida não é um investimento com foco em ganhar dinheiro, mas sim segurança.

Uma das insurtechs que tem se destacado no mercado é a Youse, você conhece? Então, dê uma olhada nestas informações sobre essa empresa:

E confira em nosso blog: O que é Youse seguros? É confiável? Descubra tudo sobre a plataforma

O que vale mais a pena: seguro de vida ou investimento financeiro?

Na hora da tomada de decisão, a escolha entre seguro de vida ou investimento vai depender dos seus objetivos e da sua necessidade de proteção financeira.

Se a sua intenção é se proteger ou proteger a sua família no caso de morte ou acidentes pessoais, o seguro de vida pode ser uma alternativa mais interessante devido à liquidez quase que imediata do dinheiro da apólice.

Em aproximadamente 15 dias após o sinistro, o dinheiro já fica disponível na conta dos beneficiários.

Já no caso dos investimentos em títulos de renda fixa e variável, esse acesso rápido pode ser mais complicado. Devido à imprevisibilidade dos sinistros, é necessária maior liquidez para dar o amparo financeiro necessário.

É verdade que existem opções de investimento com liquidez praticamente imediata. No entanto, o rendimento costuma ser menor nesses casos e o montante obtido pode ser insuficiente para cobrir os custos provenientes de morte ou acidentes.

A verdade é que se o objetivo de proteção da renda dos familiares em  caso de morte ou proteção da capacidade de trabalho, o seguro de vida é feito especialmente para isso e, portanto, mais adequado.

Saiba mais: 5 livros sobre investimento para enriquecer o seu patrimônio

Ainda na dúvida entre seguro de vida e investimento? Este vídeo do canal Me Poupe traz mais algumas dicas, confira:

E o seguro de vida resgatável?

Uma modalidade de seguro que muitas pessoas consideram como investimento é o seguro de vida resgatável.

Ele funciona da seguinte forma. O titular paga uma mensalidade referente a uma apólice que será liberada caso algum sinistro previsto em contrato se concretize.

No entanto, depois de um período pré-acordado, o titular pode resgatar parte do montante de todas as mensalidades pagas até então caso o seguro não seja acionado nesse período.

Ao valor é acrescido a média de inflação no período e uma taxa que costuma ser de 2% ou 3% sobre a soma a ser resgatada.

Veja também: Descubra as 6 melhores fintechs para investimento em 2021

Bom, espero que este conteúdo tenha conseguido esclarecer o impasse “seguro de vida ou investimento”.

Avalie suas necessidades e objetivos para contratar um seguro ou investir seu dinheiro de maneira que te dê uma melhor proteção financeira.